Para ter profissionais da saúde suficientes nos hospitais – ainda não saturados – nessa segunda onda da pandemia do novo coronavírus, mais de 1.300 médicos estão atuando na linha de frente sem uma especialização (MIR) ou estão com diploma de medicina sem homologação.
Mais de 10 comunidades autônomas já realizaram esse tipo de contratação autorizada pelo Ministério da Saúde e foram contratados 1.332 médicos sem MIR ou homologação perante o Covid-19. A alternativa foi muito criticada pelos sindicatos médicos, que passaram a descrevê-la como uma trapaça para a aprovação de títulos.
A Comunidade de Madrid, com 467 contratações, foi a região que mais contratou profissionais. Depois, a Andaluzia com 300 contratações (são os habituais médicos estrangeiros e não apenas pela Covid-19), o País Vasco com 164, a Comunidade Valenciana e Castilla-La Mancha com 93 cada, Castilla y León com 87, Murcia com 64, Aragon com 33, Galícia com 11 e Extremadura com 4.
Também houve comunidades autônomas que não quiseram usar as alternativas habilitadas pelo Ministério da Saúde. Em alguns casos por falta de necessidade e em outros por uma questão ideológica.
Segundo o informativo “Redacción Medica”, La Rioja, as Ilhas Baleares, as Ilhas Canárias, as Astúrias, Navarra e a Cantábria não incorporaram médicos não comunitários ou sem MIR.