Mais de setenta associações espanholas assinaram um acordo para aumentar o investimento em I+D (investigação e desenvolvimento) e incluir a atividade das pequenas e médias empresas (pymes) neste objetivo. O compromisso com a I+D marca a agenda da Comissão Europeia para os próximos anos e agora a Espanha vai trabalhar por um maior investimento neste sentido.
O objetivo é atingir 1,25% do PIB em investimentos públicos em I+D+i (investigação e desenvolvimento e inovação). O acordo alcançado visa obter mais recursos, organização e pessoal para alcançar a recuperação econômica.
O objetivo é atingir 0,75% do PIB no financiamento público em 2024. Se o financiamento privado for adicionado a esse financiamento, o percentual que será alcançado será de 3%. Por sua parte, em 2030 deverá ter atingido 1,25 pontos de investimento público neste domínio, segundo a União Europeia.
Os recursos econômicos serão atribuídos às empresas, incluindo atividades de investigação desenvolvidas pelas pymes. Sempre no contexto do reforço de políticas públicas de transferência de conhecimento e inovação.
O acordo também contempla a recuperação de talentos científicos e inovadores. Nesse sentido, busca-se fornecer aos pesquisadores e técnicos materiais e ferramentas para o desempenho de suas funções.
Também é esperado que a organização busque autonomia e promova a coordenação das entidades que investiram neste propósito. Isso tentará ter uma estratégia comum entre a Agência Estadual de Pesquisas (AEI), o Instituto Carlos III de Saúde e o Centro de Desenvolvimento Tecnológico Industrial (CDTI). Da mesma forma, tentarão buscar uma sinergia com as organizações de cada comunidade autônoma.
O pacto foi assinado por associações como a Associação Espanhola contra o Câncer (AECC), a Câmara de Comércio, a Federação Espanhola de Centros Tecnológicos (FEDIT), a Fundação AstraZeneca, a Fundação Telefônica, PRISMA (Associação para a diversidade afetivo-sexual e Gênero em Ciência, Tecnologia e Inovação) e UGT.