A Direção Geral de Trânsito (DGT) vai aumentar a vigilância e o controle de velocidade nas estradas espanholas no próximo ano. E o fará instalando 75 novos radares que se somarão aos cerca de 1.300 atuais. O radar mais ativo da Espanha está localizado a km. 478,1 do AP-7, perto de Sagunto (Valencia), com um recorde de 59.428 reclamações
Isto foi adiantado pelo Diretor Geral de Trânsito, Pere Navarro, que indicou que também se espera ter mais 28 drones (20 para vigilância e controle de tráfego e 8 para treinamento).
Até o momento, a DGT possui um total de 216 câmeras de alta definição, que controlam a utilização do cinto de segurança, assim como do “telemóvel”. Desta forma, afirmou que se o balanço da sua implementação for positivo, será estudada a possibilidade de expandir a sua presença.
A DGT possui cerca de 1.500 trechos controlados como perigosos, o que significa um total de cerca de 25.000 quilômetros da malha rodoviária espanhola. Trechos em que se controla, entre outras medidas de segurança viária, que a velocidade com que o tráfego não seja ultrapassado com quase mil radares de todos os tipos.
Durante 2019, esses radares fizeram 2.933.089 reclamações por excesso de velocidade, o que representa um aumento de 13,3% em relação às feitas no mesmo período do ano anterior (2.588.125), de acordo com estudo realizado pelo a organização de defesa dos motoristas da European Motorist Associated (AEA), essa diferença é devido aos inúmeros radares que estavam desligados em 2018.
Por comunidades autônomas, este relatório da AEA destaca que os radares mais ativos se localizaram na Andaluzia, com 680.583 reclamações efetuadas, o que representa 23,2% do total; em Madrid, com 373.078 reclamações (12,7%) e na Comunidade Valenciana, com 335.953 (11,4%). Pelo contrário, os radares localizados em La Rioja (39.024), Cantábria (40.147) e Navarra (48.447) foram os que apresentaram menos reclamações.