O Dia Internacional da Mulher é comemorado em 8 de março desde 1975, quando foi institucionalizado pelas Nações Unidas. Dois anos depois, em dezembro de 1977, a Assembleia Geral emitiu uma resolução proclamando o Dia das Nações Unidas pelos Direitos da Mulher e pela Paz Internacional. É um dia para se lembrar de todos os avanços e também reivindicar o trabalho que ainda precisa ser feito diante das desigualdades que continuam ocorrendo entre homens e mulheres em todo o mundo.
Um dos eventos que poderiam servir de precedente para o estabelecimento deste dia foi a greve dos trabalhadores têxteis em Nova York em 8 de março de 1857 para protestar contra as duras condições de exploração do trabalho. O segundo evento refere-se à morte de mais de cem trabalhadoras em março de 1911, após o incêndio na fábrica Triangle Shirtwaist em Nova York. Elas não puderam sair do prédio porque as portas estavam trancadas.
Um dos precedentes deste dia na Europa ocorreu em 1910 quando centenas de pessoas de 17 países se reuniram em Copenhague (Dinamarca) na Segunda Conferência Internacional de Mulheres Socialistas para lutar pelo sufrágio universal para as mulheres. Foi lá que a ativista alemã Clara Zetkin proclamou a criação de um Dia Internacional da Mulher em 8 de março.
Neste ano de 2021, a Delegação do Governo da Espanha em Madri proibiu as manifestações e comícios por motivos de saúde pública. O anúncio foi feito na última quinta-feira, 4 de março, pelo delegado José Manuel Franco. A decisão gerou muitas polêmicas por ser uma das poucas marchas que não foram permitidas desde o início da pandemia no país.
Haviam sido convocadas 104 manifestações na Comunidade de Madri nos dias 7 e 8 de março, porém, segundo Franco, a decisão foi tomada após estudar as petições apresentadas, da previsão de atendimento, da duração e das possíveis aglomerações em diferentes concentrações.