A Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos confirmou que o medicamento desenvolvido pela Johnson & Johnson é eficaz e está pronto para aprovação. Após um árduo processo de validação, a agência pode autorizar seu uso ainda neste sábado (27). Antes disso, um comitê consultivo vai avaliar todos os relatórios disponíveis sobre a vacina.
Muitos dos materiais já foram publicados e estão à disposição do público. Comparada à eficácia de 94,1% da vacina da Moderna e 95% da Pfizer-BioNTech, a da Johnson & Johnson registrou 72% de eficácia na prevenção da doença em ensaios clínicos desenvolvidos nos Estados Unidos.
Em comparação com a variante sul-africana, a mais contagiosa e letal, a eficácia cai para 64%. Mas, crucialmente, a taxa de proteção contra as formas mais agudas de coronavírus, que podem levar à morte, é de 82% na África do Sul, que recentemente descartou todas as vacinas AstraZeneca como ineficazes, e 86% em comparação com a maioria das variantes nos Estados Unidos.
Uma notícia importante, visto que cientistas americanos estimam que algumas das novas cepas podem se tornar a maioria em seu próprio país dentro de algumas semanas.
Como se não bastasse, o medicamento da Johnson & Johnson é convencional, se comparado à tecnologia de ponta desenvolvida pela Moderna e Pfizer, entre outras coisas, que o conteúdo dos frascos não precisa ser armazenado em ultra-baixo temperaturas, aliviando significativamente a cadeia de distribuição e armazenamento, além de ser necessária apenas uma dose.
A FDA também relatou que a vacina parece causar efeitos colaterais significativamente mais fracos do que as vacinas de RNA mensageiro. Também não houve relatos de reações alérgicas graves, portanto, os 15/20 minutos que os pacientes têm de esperar para se certificar de que estão bem podem não ser necessários.