A partir do dia 1 de maio, a Comunidade de Madri, presidida por Isabel Díaz Ayuso, vai lançar o concurso de ajudas diretas, no valor de 220 milhões de euros, destinado a 25 grupos afetados pela pandemia derivada do Coronavírus. Desta forma, a administração regional fornece os 7.000 milhões de euros de fundos do Estado, que deixou de fora mais de 75.000 pequenas e médias empresas (pymes), apesar de ter reduzido o seu volume de negócios em mais de 30%.
No entanto, e apesar de a administração regional já ter determinado o mecanismo de gestão desses subsídios, o Governo da capital afirma que o sistema de intercâmbio de dados estabelecido pelo governo central impedirá que sejam recebidos mais rapidamente.
Os fundos regionais, que ascendem a 220 milhões de euros, serão dirigidos a 75 mil estabelecimentos – a grande maioria pymes e empresas familiares – que empregam mais de 200 mil pessoas. Entre os tipos de negócios estão cabeleireiros, academias, oficinas, ferragens, lojas de móveis, livrarias ou lojas de souvenirs, entre outros.
Os montantes e as condições para poder receber as ajudas serão os mesmos que os fixados pelo Executivo Central para as atividades para as quais decidiu destinar os fundos e, que variam entre os 3.000 e os 200.000 euros.
A distribuição entre as comunidades autônomas destes 7 bilhões de euros com que a “Línea Covid” de ajudas diretas aos trabalhadores independentes e empresas é dotada deixa as Canárias como o principal destinatário destas ajudas, com 1.144,3 milhões de euros, seguida de perto pela Andaluzia com 1.109,2 milhões e, Catalunha; com 993,2 milhões, o que significa que estas três autonomias receberão 46,38% destas ajudas, enquanto a Comunidade de Madri está em quinto lugar nesta distribuição e receberá 679,28 milhões, 9,7% do total.
Fonte: El Economista