Castilha e Leão continua a disparar na corrida empreendida por algumas comunidades, para reduzir a carga tributária sobre os cidadãos e as empresas. Após a eliminação do Imposto de “Sucesiones y Donaciones,” em maio passado, o Executivo presidido por Alfonso Fernández Mañueco lançará,no próximo ano, novas deduções e vantagens fiscais voltadas, principalmente, para o mundo rural, a partir das quais famílias, empresários, autônomos e agricultores, alcançarão uma economia estimada de 12 milhões de euros.
De acordo com o anteprojeto de Lei de Medidas Fiscais, que acompanhará o projeto de Orçamentos para 2022, a Junta de Castilha e Leão aumentará em 40 por cento a dedução por nascimento ou adoção de crianças, em municípios com menos de 5.000 habitantes, e reduzirá o imposto de transmissões de empresas que se instalem no meio rural com a compra ou arrendamento de propriedades agrícolas prioritárias e propriedades rústicas.
Um pacote fiscal, que visa apoiar a natalidade, favorecer o empreendedorismo, ajudar a permanência de trabalhadores e autônomos nas cidades e apoiar a continuidade da atividade agrícola numa Comunidade que sofre graves problemas de despovoamento.
Assim, a principal novidade é que as deduções por nascimento ou adoção, nos municípios com menos de 5.000 habitantes,sejam superiores às previstas, em geral, e o valor da franquia passa a ser de 1.010 euros para 1.420 euros para o primeiro filho; 2.070 euros para o segundo (1.475) e 3.300 euros (2.351) para o terceiro e seguintes.
O Executivo regional, também, reduzirá o Imposto sobre Transmissões Patrimoniais e Atos Legais Documentados, para reduzir a pressão fiscal dos empresários e autônomos do meio rural, apoiar a manutenção do emprego nessas áreas e tornar a Comunidade um território atraente para o empreendedorismo rural.
Dessa forma, reduzirá a arrecadação do Imposto de Transmissão para empresas que se instalam em cidades e criam empregos para até 2%, depois de já ter baixado para 3% no ano passado.
Fonte: El Economista