Os imóveis continuam sendo os produtos mais atrativos para se investir. A rentabilidade bruta do aluguel, na Espanha, fechou o primeiro semestre do ano em 6,31%, o que representa um ligeiro aumento de quinhentos centésimos em relação ao mesmo período de 2020, de acordo com o último relatório do “pisos.com”.
Os especialistas do portal imobiliário explicam que o preço médio de aquisição de uma residência típica de 90 m2 na Espanha, no terceiro trimestre foi de 166.500 euros (1.850 euros/m2), e que a renda média mensal foi de 875,70 euros. Dessa forma, o proprietário obteve um total de 10.500 euros brutos anuais, o que lhe conferiu uma rentabilidade bruta do ativo de 6,31%.
A lista é encabeçada por Sevilha, que oferece uma rentabilidade de 9,62%, ante 5,88% no trimestre anterior. Depois da capital andaluza, estão Murcia (8,20%), Zaragoza (6,32%), Las Palmas (6,03%), Oviedo (5,92%), Valência (5,88%), Badajoz (5, 68%), Toledo (5,67%), Valladolid (5,56%) e Logroño (5,2%).
Outro grupo de cidades, também, oferece retornos que variam,entre 5% e cerca de 4%, no terceiro trimestre do ano. É o caso de Santander (5,02%), Pamplona (5,02%), Málaga (4,94%), Vitória (4,86%), Girona (4,85%), Bilbao (4,69%). O ranking é encerrado por San Sebastián (3,71%), Palma de Maiorca (4,27%), Madri (4,58%) e A Corunha (4,62%), por serem essas as localidades com maior preço de venda em Espanha.
No caso de Madri, a rentabilidade diminuiu 1% em relação ao ano anterior, quando atingiu 5,50%. Naquela época, era a sétima cidade mais lucrativa do país. Acima estavam Murcia (6,47%), Valência (5,99%), Las Palmas (5,98%), Saragoça (5,95%), Sevilha (5,88%) e Bilbao (5, 53%).
Nesse contexto, segundo Ferran Font, diretor de estúdios do “pisos.com”, vale destacar a queda moderada dos preços dos aluguéis em todo o país. Além disso, reconhece que “nas grandes capitais, embora se moderem, têm sofrido uma queda de preços entre 7 e 8%”.
Fonte: El Economista