A erupção do vulcão Cumbre Vieja, em La Palma, colocou os vulcões de volta aos holofotes na Espanha. As Ilhas Canárias são influenciadas diretamente pela origem vulcânica. Monte Teide e o Timanfaya, além do Cumbre Vieja, são alguns exemplos. Porém, também existem vulcões em locais menos óbvios.
Girona: dentro do Parque Natural Garrotxa que leva o mesmo nome, existem 38 vulcões espalhados, porém, Gerona reúne quase 50 formações vulcânicas inativas.
Comunidade Valenciana: dois vulcões podem ser vistos nesse território, embora haja registros de pedras vulcânicas em várias cidades valencianas. O vulcão Cofrentes é o mais representativo porque, embora seja inativo, a pouca atividade que ainda possui é aproveitada para os spas da região.
Região de Murcia: em Cartagena existem cinco formações de origem vulcânica. O mais representativo da região é o Barqueros, entre Murcia e Mula. A lista é completada por El Farallón, El Carmolí, Calnegre, Monteblanco, Cabezo Beaza, Cabezo de la Fraila, Cabezo Ventura, Cabezo Negro, Pico Cebolla, Los Pérez, e Aljorra.
Ciudad Real: em El Campo de Calatrava existem cerca de 300 formações vulcânicas. Adormecido há mais de 5.000 anos, o vulcão mais antigo é El Morrón, enquanto o mais jovem é El Columba. Entre as estruturas mais representativas estão a Laguna de la Posadilla, formada quando a lava entra em contato com o lençol freático, e o maciço vulcânico de Calatrava, que registra vários dos cones da região.
Almeria: a província andaluza possui registros vulcânicos na área de Cabo de Gata. Formada pelo contato do magma do Mar de Alborão, essa é a área com o maior complexo vulcânico de toda a Península. As cúpulas de lava de El Fraile e Fraile Chico e as Calderas del Plomo e Majada Redonda são as mais conhecidas. Cerro Gallardo, Morrón de los Genoveses, Cerro de la Testa, Cerro de la Vela Blanca, Cerro de la Revancha, Morrón de Mateo, Cóbdar, Cabezo María, Cerro del Hoyazo e Cerro Negro completam a lista.
Fonte: El Economista