A presidente de Madrid, Isabel Díaz Ayuso, anunciou que o encerramento da Comunidade só terá efeito durante a Puente de Todos los Santos e a de Almudena. Enquanto isso, os presidentes regionais de Castilhas, Emiliano García-Page y Alfonso Fernández Mañueco, relataram um confinamento do perímetro de suas regiões até o dia 9 de novembro, quando termina o estado de alarme decretado pelo governo Pedro Sánchez.
A expansão descontrolada do vírus Covid-19 durante esta segunda onda está forçando os governos regionais a tomarem decisões drásticas e muito difíceis para controlar infecções. Além disso, dado que o feriado deste domingo mudou para segunda-feira em muitas comunidades e, dada a antecipação de uma enxurrada de viagens, mais da metade da população da Espanha terá restringida sua capacidade de sair da comunidade em que reside.
A Andaluzia, região com maior população, decidiu ontem ao final da tarde e de surpresa decretar o encerramento do perímetro da Comunidade. Seu presidente, Juanma Moreno, explicou que as províncias de Sevilha e Jaén também estão fechadas no perímetro, juntando-se assim a Granada.
No total, 24 milhões de espanhóis que residem em dez Comunidades Autônomas não poderão deixar seu território. A decisão de Castilla-La Mancha, Castilla y León, Madrid e Andaluzia foi tomada também na Astúrias, Navarra, La Rioja, Aragon, País Vasco, Múrcia e Cantábria que também se juntou ao confinamento do perímetro. Além disso, em algumas das regiões fechadas no perímetro, o confinamento também é feito, fechando municípios inteiros. É o caso de Múrcia e do País Vasco, onde os cidadãos não podem sair da sua região ou da sua cidade. O mesmo ocorre nas três capitais aragonesas, Saragoça, Huesca e Teruel.
O objetivo é evitar viagens desnecessárias e encontros sociais previsíveis nas duas pontes em novembro.