Com a quinta onda da pandemia, as autonomias buscam o instrumentos que lhes permitam controlar a atual explosão de casos. Muitas estão considerando ou já adotaram o retorno de restrições como o uso da máscara em ambientes externos mesmo que haja distância de segurança ou toque de recolher para controlar a mobilidade.
Com o aumento dos casos e o período turístico chegando, as Ilhas Baleares já levantaram a possibilidade de voltar com a obrigatoriedade da máscara em todas as circunstâncias. O chefe do Executivo basco pediu ao primeiro-ministro, Pedro Sánchez, a reforma do Decreto Real sobre a flexibilização do uso de máscaras faciais para fazer delas obrigatórias novamente e exigiu “com urgência” para limitar a mobilidade noturna e restringir o número de pessoas que podem se reunir. A Andaluzia juntou-se ao pedido do País Basco para recuperar o carácter obrigatório da máscara.
Outra medida no olho do furacão é o toque de recolher. Embora várias regiões o tenham solicitado, atualmente está em vigor apenas na Comunidade Valenciana, na Catalunha e na Cantábria. A mobilidade na Catalunha está restrita entre 1h e 6h e o toque de recolher se aplica em todos os municípios com mais de 5.000 habitantes e incidência cumulativa por 100 mil habitantes em sete dias superior a 400 casos.
Navarra, uma das maiores incidências na Espanha, sofreu um retrocesso na tentativa de conter o aumento das infecções depois que o Superior Tribunal de Justiça de Navarra negou o toque de recolher. A medida afetaria 80% dos municípios e mais de 90% de sua população.
Castilla y León também adotou medidas para os próximos 14 dias com o objetivo de que a incidência da quinta onda diminua ao máximo. Se destacam a proibição do atendimento em balcão nos bares e o fechamento das discotecas, fechamento da hotelaria às 1h30 e dos parques a partir da meia-noite. A população foi solicitada a se comportar como se houvesse um toque de recolher.
Fonte: La Razón