Os dados de agosto, recolhidos pela Fotocasa, mostram que apenas um dos bairros da capital se posicionou com preços superiores aos do ano anterior. Trata-se de Villa de Vallecas, que ficou 3,4% mais cara em relação a agosto de 2019. Este distrito também lidera o aumento mensal de preços, com um aumento de 3,8% em relação a julho. Na sequência estão Vicálvaro, onde o preço subiu 3,5% e Villaverde, com alta de 3,3%.
Por outro lado, os distritos que registraram as maiores reduções são Moncloa e Tetúan, com queda de 8,7%, umcusto médio de 14,67 euros e 14,87 euros, por m2respectivamente. Apesar da queda acentuada, esses dois distritos estão entre os 8 mais caros de Madrid.
No topo da lista está Salamanca que, com 18,04 euros porm2 por mês, é o bairro mais caro para se viver na capital, seguido de Chamberí (17,50 euros por m2 ao mês), Centro (17,05 euros por m2 ao mês), Chamartín (15,65 euros porm2 ao mês), Retiro (15,54 euros por m2 ao mês) e Arganzuela (15,18 euros por m2 ao mês). O bairro mais barato de todos os estudados é Moratalaz, com 10,91 euros por m2 ao mês, segundo Fotocasa.
Em nível nacional, o preço do aluguel diminuiu 0,2%, na sua variação mensal, e 3%, na sua variação anual, situando-se em 10,42 euros por m2 ao mês, de acordo com os dados do Índice Imobiliário Fotocasa. Este último valor (-2,7%) é a sétima queda registrada desde fevereiro de 2021.
Ao todo, 11 comunidades autônomas apresentaram dados mensais positivos em agosto. Navarra e Ilhas Baleares, que tiveram aumento de 2,8% e 2,6%, são as regiões com a maior alta de preços. São seguidos por Catalunha (2,5%), País Basco (2,0%), Região de Murcia (1,7%), Extremadura (1,0%), Astúrias (0,5%), Ilhas Canárias (0,4%), Comunidade Valenciana (0,4 %), Galícia (0,3%) e Madrid que, no geral, manteve os preços. Por outro lado, o valor do aluguel caiu nas comunidades de cantábria(3,1%), La Rioja (2,6%), Aragón (0,8%), Castilla y León(0,7%), Andaluzia (0,6%) e Castilla-La Mancha (0,5%).
Fonte: El Economista