Os cortes de impostos realizados na Comunidade de Madrid desde 2004 permitiram aos cidadãos economizar cerca de 53 bilhões de euros, ou seja, 16.500 euros por contribuinte. Foi o que afirmou o Ministro das Finanças e Funções Públicas, Javier Fernández-Lasquetty, numa conferência sobre tributação organizada pelo Fórum Executivo.
A apresentação com título “Las trampas de la armonización fiscal”, apontou os diferentes argumentos pelos quais a reforma que levanta o governo central seria inconstitucional e teria graves consequências para os cidadãos. Esta harmonização significa, por exemplo, um custo estimado para cada família em Madrid de mais de 2.000 euros por ano. Uma das consequências deste processo seria o aumento dos impostos sobre heranças e doações, bem como do Patrimônio, nas regiões que os reduziram ou eliminaram, como é o caso da Comunidade de Madrid. Atualmente, a Comunidade de Madrid tem subsídios para Sucessões e Doações de 99% para familiares diretos e 100% Patrimônio Líquido.
O vereador de Madrid sublinhou que a política fiscal de baixos impostos tem sido o “carro-chefe” nos últimos anos, o que tem servido para aumentar a sua competitividade e riqueza, mesmo à frente das propriedades provinciais. Madrid é atualmente a comunidade autônoma que mais arrecada grandes impostos como o imposto de renda de pessoa física, IVA ou impostos especiais, bem como a região com a economia menos subterrânea da Espanha. A tributação de Madrid beneficia rendimentos médios e baixos e o setor da população com rendimentos médios e baixos tem sido o mais beneficiado do ponto de vista da poupança, especialmente os agregados familiares que ganham menos de 33.000 euros por ano, visto que a Comunidade de Madrid tem o imposto pessoal de renda mais baixo de Espanha, 9%, com um máximo de 21%. Em relação ao Imposto sobre Transmissão de Imóveis, a capital tem uma alíquota geral de 6%, e 0,75% na dos Atos Legais Documentados, o que favorece a melhoria nas transações imobiliárias.