Nos meses mais difíceis da pandemia, algumas empresas registraram declínios históricos. Agora, no caminho da recuperação, foram alcançados números que não eram vistos desde 2016. Em setembro deste ano, o número de empresas mercantis, criadas na Espanha, aumentou 0,3 em relação a 2020, atingindo 6.620 empresas. Esse é o maior número registado desde 2016, publicado, hoje, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Nos primeiros nove meses de 2021, o número de empresas criadas aumentou 36%, em relação ao período homólogo, e o número de empresas dissolvidas cresceu 23,6%. Em setembro, 1.279 empresas foram dissolvidas, quase 43 por dia, 21,2% a menos que no ano anterior. 75,8% o fizeram voluntariamente; 13,4% por fusão; e os restantes 10,8% por outros motivos.
Em relação aos setores, o comércio liderou a criação de empresas (somou 22,3% do total), seguido por atividades imobiliárias, financeiras e de seguros (15,3%). No entanto, essas mesmas atividades também lideraram os distratos, com 20,8% (comércio) e 14,1% (atividades imobiliárias) do total. As atividades imobiliárias, financeiras e de seguros lideraram, por sua vez, a lista das atividades com maior capital subscrito na criação de sociedades mercantis, com 118 milhões. Na outra parte da classificação, estão as atividades administrativas e serviços auxiliares, que foram as que menos subscreveram capital, 1,4 milhões.
Em relação às áreas geográficas que mais cresceram nos negócios, destacam-se Madrid (1.560), Andaluzia (1.111) e Catalunha (1.100). Pelo contrário, as que criaram menos empresas foram La Rioja (21), Cantabria (53) e Navarra (54). Nas regiões onde ocorreram mais dissoluções, Madrid volta a liderar, com 364. Seguem-se a Andaluzia (179) e a Comunidade Valenciana (131). Pelo contrário, os que registaram menos dissoluções foram Navarra (4), Murcia e La Rioja (ambas com 14).
Fonte: La Razón