Com a crise econômica, o Governo e entidades chegaram a um acordo para antecipar o pagamento do subsídio de desemprego para ajudar as pessoas afetadas pela pandemia do Covid-19. Para isso, as associações bancárias AEB, CECA e UNACC colaboraram com a Secretaria Estadual de Emprego (SEPE). Desta forma, as entidades que aderirem voluntariamente à iniciativa poderão proceder ao pagamento antecipado dos benefícios, normalmente entre os dias 2 e 5 de cada mês.
Os efeitos da Covid-19 continuam afetando a população, razão pela qual muitos dos grandes bancos continuam adiantando o pagamento. Especificamente, os dados da Pesquisa de População Ativa (EPA) para o 4º trimestre apontam 3,7 milhões de desempregados oficiais, 16,5% a mais do que em 2019 e fechou 2020 com 622.000 empregos destruídos e 527.900 mais desempregados.
Alguns bancos já tem definido o pagamento de desemprego e ERTE:
– SANTANDER: As operadoras de atendimento informam que a entrada ocorrerá entre os dias 8 e 10 de fevereiro.
– BBVA: Indicam que o desemprego e a ERTE serão inseridos antes do dia 5.
– Banco Sabadel: No dia 2 de fevereiro os arquivos passarão e a inscrição será feita na quarta-feira, 3 de fevereiro.
– Bankia: Não há nenhum adiantamento previsto e a receita ocorrerá a partir de 10 de fevereiro. No entanto, não foi descartado que possa haver um pedido para receber adiantado.
– CaixaBank: A entrada, tanto do Desemprego quanto da ERTE, ocorrerá na quarta-feira, 3 de fevereiro.
– Bankinter: O depósito será feito antecipadamente entre 4 e 5 de fevereiro. Além disso, acrescentam que continuarão pagando os valores nessas datas por mais três meses, até abril.
– Cajamar: Seus operadores indicam que os valores não serão adiantados como aconteceu durante o confinamento, mas que serão pagos a partir do dia 10.
– Unicaja: O Unicaja avançará como outras entidades até o dia 3 de fevereiro.
– ING: Também pagará a greve e a ERTE no dia 3.