A Direção Geral de Trânsito (DGT) quer endurecer algumas leis a partir de setembro. Caso o Congresso vote a favor da reforma da Lei de Trânsito, Circulação de Veículos Automotores e Segurança Viária, o uso de telefones celulares ao volante, tentativa de burlar radares de velocidade ou o uso de capacetes em motos elétricas terão penalidades mais duras. A multa mais gritante é por não desligar o motor do carro quando o veículo estiver parado.
A atualização estabelece como infração leve a parada ou estacionamento do veículo, sem desligar o motor. Quemconduzir deve desligar o motor ao estacionar, mesmo quando permanecer no interior do veículo. O seu incumprimento será punido com multa de até 100 euros.Os veículos isentos desta obrigação são aqueles que possuem zero emissões de gases, aqueles destinados à prestação de lazer-saúde e aqueles para transporte público.
O regulamento não inclui paradas curtas devido a semáforos ou engarrafamentos, mas inclui as dos condutores que saem do veículo em fila dupla para ir buscar alguém, independentemente de se encontrarem no interior ou no exterior do veículo.
A nova lei agrava as penas por comportamentos de risco como o uso do celular ao volante, passando de 3 para 6 pontos e mantendo a multa em 200 euros. Se o motorista estiver apenas segurando, mas não usando, apenas 3 pontos serão removidos da licença. Outra questão é o excesso de velocidade. Os motoristas que tentarem escapar dos radares de velocidade e enganar as autoridades serão punidos com 3 pontos e multa de 500.
O Governo também introduziu uma possível alteração no artigo 47, obrigando de uso de capacete nas scooters elétricas. Apesar de enfrentar essa possível reforma, os termos regulatórios ainda precisam ser atualizados.
A última alteração encontrada no projeto de reforma da Lei, ainda pendente de aprovação, é a eliminação da margem de 20 km/h para ultrapassagem nas estradas convencionais. A multa será de 100 euros.
Fonte: El Español