Desde o dia 13 de julho, o Dia da Libertação Fiscal, tudo o que você ganhar com seu trabalho irá para seu bolso. Tudo o que foi adquirido em cada um dos 193 dias do ano passado é o equivalente ao que precisa para cumprir suas obrigações com o Tesouro.
Segundo a Fundação Civismo, o atraso de 15 dias no lançamento se deve a dois problemas. Por um lado, que em 2021 não se inclua apenas os rendimentos salariais, mas também os rendimentos profissionais e de poupança. E, por outro lado, a um conjunto de tributos que até agora os modelos utilizados não arrecadavam de forma correta, além dos novos tributos aprovados neste ano e das modificações fiscais dos já existentes tanto no país, como no nas comunidades autônomas. Isso fez com que a tendência estável ou de queda dos últimos anos fosse interrompida.
De acordo com os cálculos da Fundação Civismo, a carga tributária das famílias espanholas aumentou 3,84 pontos percentuais, apesar de sua renda ter diminuído 7,34% no mesmo período (primeiro trimestre de 2021 contra o primeiro trimestre de 2020) e o pagamento do total dos impostos brutos manteve-se inalterado. Desde o primeiro trimestre de 2019 (quando entrou em vigor o reajuste de 22,3% do salário mínimo interprofissional), a queda acumulada na renda familiar é de 5,95%, enquanto o recolhimento de tributos aumentou 5,34% no mesmo período.
Apesar da redução do rendimento das famílias, os impostos, tanto em termos nominais como relativos, continuam a aumentar. Além disso, como mostram os dados mais recentes do primeiro trimestre de 2021, existe uma grande probabilidade de que continuem a aumentar nos próximos trimestres, devido ao fato de as obrigações fiscais aumentarem mais rapidamente do que a capacidade de pagamento das famílias, segundo a Fundação Cidadania.
Fonte: La Razón