A Moderna é uma das quatro vacinas administradas na Espanha e se caracteriza por seu novo método de RNA mensageiro, assim como a vacina Pfizer. Além disso, avacina dos EUA obteve resultados favoráveis em alguns dos estudos mais recentes como sua resistência às variantes sul-africana e a brasileira. Por outro lado, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) deverá decidir no final da próxima semana se autoriza a vacina Moderna em jovens de 12 a 17 anos.
Ela foi uma das primeiras vacinas aprovadas pelos órgãos reguladores, em dezembro de 2020 pela FDA, e pela EMA em janeiro. Esse medicamento requer duas doses comintervalo de 28 dias. Até agora, a Espanha recebeu 5,2 milhões de doses da vacina e mais de 4 milhões delasforam administradas.
Segundo a OMS, o mRNA-1273, a vacina da Moderna, tem eficácia de 94,1% quando as duas doses são administradas. Esta eficácia foi mantida em todas as faixas etárias (acima de 18 anos). Portanto, os dados revisados pela OMS neste momento concluem que os benefícios conhecidos e potenciais do mRNA-1273 superam os riscos conhecidos e potenciais. Os dados iniciais de seu estudo de fase 2 mostram que uma dose de reforço de sua vacina para pessoas previamente vacinadas contra COVID-19 aumenta os anticorpos neutralizantes contra SARS-CoV-2 e variantes sul-africanas (B.1.351) e brasileiras (P. 1).
No método conhecido como mRNA (Messenger Ribonucleic Acid), nenhum vírus vivo está envolvido ou qualquer material genético entra no núcleo das células. Esse modelo possibilita a criação de vacinas a partir de material genético, o que facilita a aceleração de todos os processos até então conhecidos. Uma vez que a vacina é inoculada, os macrófagos pegam o mRNA próximo ao local da injeção e sinalizam para essas células produzirem a proteína spike. Depois de realizar esse processo, as enzimas do corpo se decompõem e removem o mRNA.
Fonte: El Confidencial