O recente reajuste do salário mínimo colocou a Espanha entre os dez países, de uma lista de 21, com os maiores salários mínimos interprofissionais da Europa. O país com o maior SMI é Luxemburgo, que estipula 2.202 euros como o piso salarial. Em último aparece a Bulgária, com 332 euros.
A média comunitária é de 1.002 euros, 106 euros a menos que a Espanha, que paga 1.108 euros em 12 meses (950 por 14 meses). Os cálculos são da Eurofund (Fundação Europeia para Melhoria das Condições de Vida e Trabalho).
A Espanha fica atrás somente do Reino Unido (apesar de já não pertencer mais a União Europeia) com 1.765 euros, Irlanda (1.724 euros), Países Baixos (1.685 euros), Bélgica (1.626), Alemanha (1.610 euros), França (1.555 euros) e Eslovênia (1.110 euros). Malta e Portugal fecham a lista dos 10 países com os melhores salários.
Na sequência, aparecem Grécia (único dos países onde o SMI foi reduzido), Lituânia, Eslováquia, Polonia, Estônia, República Checa, Croácia, Letônia, Romênia e Hungria. Outros países, como Itália, Dinamarca, Suécia e Finlândia, não têm regulamentação obrigatória de um salário mínimo interprofissional.
A comissão europeia exige que os Estados membros aumentem seus salários mínimos em até 60% dos seus salários médios, com o objetivo de reduzir a desigualdade de renda entre os cidadãos.
Segundo uma comissão de especialistas, reunida pelo governo para determinar qual é o salário médio na Espanha (existem dados semelhantes preparados pelo INE), com valores de 2020, o salário médio seria de 1.748 euros, ou seja, 60% são 1.049 euros. Isso significa que o Governo, ainda, terá que aumentar 99 euros, para cumprir o mandato da Comissão Europeia. Seu compromisso programático de coligação de elevar o SMI para 60% do salário médio nessa legislatura.
Fonte: El Economista