A educação na Espanha enfrentou mudanças recentes em seu sistema. No dia 28 durante a Conferencia Setorial de Educação, o Ministério da Educação em conjunto com as comunidades autônomas do país entrou em acordo para modificar o sistema educacional na avaliação final do LOMCE. A medida vigente vem sendo bastante criticada pela população e opositores, desde sua chegada. Segundo eles, o sistema representa um modo retrogrado e aumentando as taxas de abandono escolar dos alunos – principalmente aqueles do 4º ESO.
O acordo retorna para a Seletividade, e retira das revalidas o peso acadêmico, passando a ser apenas avaliativo do progresso dos alunos. Outro acordo importante impacta os testes externos que serão apenas amostras ou simulados, ou as reválidas, e não serão mais obrigatórios para os estudantes do ensino médio ou bacharelado. Desse modo, as provas de avaliação para estes alunos abordarão apenas matérias centrais dos estudos de ensino médio, apenas em caráter avaliativo e não obrigatoriamente sobre temas dos cursos pretendidos nas universidades, como exige a lei atual.
O ministro Genaro Alonso considerou a reunião um ‘sucesso sem precedentes’. No lugar da primeira reválida serão aplicados testes para diagnosticar cada etapa da educação, sem alterar o ritmo dos estudantes mais jovem por não ser obrigatório.
O acordo faz parte de uma tentativa maior de revogar a LOMCE, em um pacto social e político entre partidos e comunidades espanholas. O acordo também beneficia os tribunais de justiça, que não terão de se ocupar com os diversos recursos sobre a educação, segundo Mendes de Vigo.