Já te temos a dica! Se você estiver escolhendo uma profissão ou especialização, invista na relacionada à tecnologia e/ou sustentabilidade! Mentes jovens e pensantes servirão para que no futuro encontrem as soluções de problemas mais complicados.
Alguns economistas dizem que as grandes inovações já atingiram o pico, que a produtividade estagnou e que já desfrutamos da ciência que temos ao nosso alcance. Mas, pesquisadores em todo o mundo levantam a possibilidade tentadora de que sistemas de aprendizado de máquina e novas metodologias de pesquisa possam nos ajudar a alcançar cada vez mais inovações.
Nos Estados Unidos, desde a década de 1930, as pesquisas aumentaram a uma taxa média de 4,3% ao ano. No entanto, a mesma pesquisa apontou que a produtividade em geral caiu a uma taxa de -5,1% ao ano.
Em parte, isso ocorre porque as questões mais recentes se tornam cada vez mais difíceis e caras de resolver, já que a ‘carga do conhecimento’ tem um peso maior nas gerações sucessivas.
A ciência da computação, por exemplo, previa que a cada dois anos o número de transistores que cabem em um circuito integrado dobraria. De acordo com o artigo, o número de pesquisadores necessários para dobrar a densidade dos chips hoje é mais de 18 vezes o exigido no início dos anos 1970.
Outras tecnologias novas e estimulantes, como computação quântica e biotecnologia, também abrem possibilidades para uma nova era de descoberta e produtividade econômica.
Historicamente, existe um lapso de 20 anos ou mais entre a adoção de uma nova tecnologia e sua difusão econômica. O aprendizado de máquina, que pode extrair valor de grandes quantidades de dados, pode ajudar os pesquisadores a superar a carga de conhecimento e encontrar novos caminhos de descoberta.
Estudos preveem que em breve, estaremos lutando com os dilemas da abundância, não da escassez de tecnologia.