Na hora de escolher a casa ideal, os integrantes da geração Z (pessoas nascidas, em média, entre a segunda metade dos anos 1990 até o início do ano 2010), têm clareza do que desejam, mesmo que seus sonhos e desejos conflitem com a realidade que os cerca. Esta poderia ser, de forma resumida, a conclusão do estudo Hogar-Z: a casa do futuro para a geração Z na Espanha, realizado pelo Cosentino Silestone Institute.
Em um momento em que o acesso à casa própria parece distante, com preços que não param de subir e bancos pouco dispostos a conceder crédito à habitação, os nascidos sob o signo da Geração Z imaginam viver numa casa com terreno, em 32,5% dos consultados, seguida de um apartamento, 29%, e casa (27%). Uma imagem que contrasta com a opinião dos especialistas consultados no relatório -de arquitetos a sociólogos e psicólogos-, que lembram que “as dificuldades econômicas não vão desaparecer para boa parte desta geração e as dificuldades para se tornar independente continuarão”, segundo ao que aparece no trabalho, em que se acrescenta que o coliving e a habitação social são as soluções para o futuro.
Esta solução coliving que os especialistas apontam, não vai bem com a resposta de 75,4% dos consultados que se veem comprando uma casa, contra 18% que se veem alugando e 4% ainda vivendo com os pais.
Ao pensar na casa dos seus sonhos, a maioria dos integrantes da geração Z a imagina com uma distribuição em que há uma delimitação clara entre áreas comuns e cômodos, nada como o típico escritório em que a separação entre quarto e sala-cozinha é feito com uma prateleira. Além disso, entre esses espaços delimitados, 57% preferem ter um escritório para trabalhar, e não fazê-lo do sofá ou da mesa da cozinha. Para mais de 75% dos consultados, é fundamental que a casa tenha um espaço exterior, seja um grande terraço ou um jardim, o que vai ao encontro da resposta dada por 55% que citam a luz como o elemento que mais valorizam ao planejar a casa, seguindo-se o conforto (39%) e a limpeza e higiene (37%).
Precisamente para manter a casa nas melhores condições, 63% afirmam que gostariam de ter um robô de limpeza, seguido de um robô de cozinha, segunda opção escolhida por 48% numa opção multi-resposta. Na escolha dos móveis, a opção preferida é o estilo minimalista, enquanto na escolha dos eletrodomésticos e torneiras a prioridade é contribuir para a sustentabilidade, economizando energia e água.
Relativamente à divisão preferida, 39% dos entrevistados responderam que era o quarto, e apenas 4% afirmaram que era a cozinha, embora seja nesta última que mais valorizam o design.
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