Em 2011, o IBGE lançou dados que apontavam um total de 491.965 brasileiros emigrantes internacionais. Os Estados Unidos eram os líderes do ranking com 23,8% desse total, ou seja, uma média de 117.087 brasileiros buscaram o território norte-americano para viver. A imigração de brasileiros para os Estados Unidos aumentou 9% em 2017. Os imigrantes no caso são estrangeiros que passaram a residir nos países legalmente por razões de trabalho, família, estudos e busca por refúgio ou asilo.
Há três anos que o fenômeno da emigração vem crescendo ainda mais no Brasil. O país subiu em um ranking de países que mais enviam imigrantes para economias ricas: passou a ocupar a 17ª posição em uma lista de 50 principais nacionalidades que emigram para os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A média anual, até 2016, era de 77 mil pessoas por ano deixando o território brasileiro e desde 2017 que essa subiu para 99 mil pessoas, enquanto que 80.000 arrumaram suas malas em 2016.
Portugal é o segundo país de preferência de mudança para brasileiros e foi o que registrou o maior aumento na chegada de imigrantes: 64%. Depois foi a Espanha e os Estados Unidos que mais assistiram o aumento do fluxo de brasileiros. Na pesquisa do IBGE (2011), a Espanha foi apontada como o terceiro país migratório dos brasileiros com 9,4% do total e há três anos este número subiu 12%.
O documento da OCDE aponta que, em números absolutos, chegaram 12.500 novos imigrantes brasileiros na Espanha e segundo dados do Instituto Nacional de Estatística Espanhol divulgados no ano passado, vivem mais de cem mil brasileiros no território espanhol.
Com relação aos pedidos de nacionalidade, o documento da OCDE mostra que os brasileiros recorrem principalmente a Itália, onde 9.936 pessoas do país sul-americano se naturalizaram em 2017, Estados Unidos (9.701), Portugal (6.084) e Espanha (1.294).