Entre os principais desafios do ensino online, destacam-se a participação nas aulas e a atenção dos alunos: 66% veem a participação como um desafio ou um grande desafio e 65% veem a atenção nas aulas um desafio ou um grande desafio. Os professores também consideram um desafio ou um grande desafio, ter as ferramentas certas de ensino (57%); o fato de ter que ajustar alguns métodos de ensino (59%); e interação direta em sala de aula (62%). Na verdade, quando questionados sobre o que mais sentiam falta no ensino em sala de aula, 93% disseram que era a interação pessoal, enquanto apenas 8% sentiram falta das instalações da sala de aula (como quadro-negro, giz, projetor …).
A mudança radical do ensino presencial para o ensino híbrido ou online fez com que professores e alunos tivessem que substituir lousas, cadernos e canetas, por ferramentas digitais. Os dispositivos mais utilizados pelos professores para leccionar a nível europeu são, em primeiro lugar, os computadores Windows (69%), seguidos dos smartphones (24%). Além disso, 10% usam caneta digital e 7% usam pen tablet. Em termos de software, os favoritos são plataformas de reunião online (77%) e criação de apresentações (67%), seguidos de programas de texto como Word (65%), edição de PDF (55%), Google for Education (42%) e programas de quadro branco digital (38%).
A situação também afetou os alunos, que tiveram que adquirir ferramentas digitais para poder assistir às aulas virtualmente desde casa. Embora 80% dos professores estimam que todos ou quase todos os alunos têm o equipamento necessário para ir às aulas online, 15% acreditam que apenas uma minoria possui o equipamento adequado. Em relação aos dispositivos mais utilizados pelos alunos, predomina o uso de computadores pessoais e smartphones e, em menor medida, dispositivos da própria escola que alguns alunos levam para casa para estudar.
Fonte: El Economista