Os gastos com pensões subiram 3,2% em janeiro e ultrapassaram 10 bilhões de euros, mesmo com o aumento de 14,3% das baixas feitas em 2020 devido à pandemia do Covid-19.
Este acréscimo inclui o aumento da reavaliação de 0,9% aprovado pelo Executivo para todas as pensões contributivas. Concretamente, a nova marca a bater cifrou-se nos 10.087,7 milhões de euros, de acordo com dados hoje disponibilizados pelo Ministério da Inclusão, “Seguridad” Social e Migração.
Este aumento deve-se principalmente ao aumento nas novas pensões contributivas, 531.843 ao longo de 2020, o que aumentou o número de pensões contributivas em 9.811.124 pensões contributivas, 3.105 benefícios a mais do que em dezembro de 2020 e 10.108 há mais de um ano. O motivo está no aumento da mortalidade por causa da pandemia, já que 517.924 aposentados causaram prejuízo, 14,3% a mais que no ano anterior.
A pensão média do sistema, que inclui as diferentes classes (reforma, invalidez permanente, viuvez, orfandade e a favor de familiares), aumentou 3,16% homóloga em janeiro, para 1.028,19 euros mensais, acrescentando 31,46 euros desde janeiro de 2020. Nesse sentido, a “Seguridad” Social insiste que a reavaliação de 2020 foi aplicada em fevereiro, com o correspondente pagamento dos atrasados, uma vez aprovado o aumento em meados de janeiro.
Mais de dois terços da folha de pagamento, 7.246,79 milhões, foram destinados ao pagamento de aposentadorias, valor que cresceu 3,89% nos últimos 12 meses. A pensão de reforma média aumentou 3,27% em janeiro de 2021, para 1.182 euros, enquanto a pensão de viuvez aumentou 2,96%, para 736,65 euros.
O Ministério da “Seguridad” Social lembra que a folha de pagamento de janeiro contempla o reajuste de 0,9% aplicado a partir de 1º de janeiro para as pensões contributivas dos Orçamentos Gerais do Estado (PGE), e que, ao fazer a comparação com janeiro de 2020, há que ter em conta que naquele mês ainda não tinha sido efetuada a reavaliação das pensões prevista para o referido ano.