A chegada dos novos soros do laboratório da Janssen e o aumento dos embarques de outra multinacional, a Pfizer, generalizaram a vacinação em massa na Espanha, quatro meses após o início desta campanha histórica contra a Covid-19, em 27 de dezembro.
O Ministério da Inclusão, Segurança Social e Migrações pretende aprovar neste mês de maio um plano para que empresas de todo o país possam também participar da imunização, bem como realizar testes de detecção para o vírus SARS-COV-2 ou algumas das suas variantes, de forma semelhante ao que já está acontecendo em territórios como na Comunidade Valenciana.
A entrada das empresas neste complexo processo ajudará a aliviar a pressão da assistência à saúde pública e, multiplicará os pontos de vacinação e a administração de doses aos cidadãos. Além disso, ajudará a alcançar a chamada imunidade de rebanho no prazo previsto pelo Executivo – final de agosto deste ano – e, com ela, a tão esperada reativação econômica do país. Para isso, a Espanha precisa injetar as duas doses dos laboratórios Pfizer, Moderna ou AstraZeneca, ou a dose única da Janssen, em 33 milhões de cidadãos, 70% de sua população. Na sexta-feira passada, eles ainda não haviam ultrapassado os quatro milhões.
Segundo fontes governamentais, a associação patronal CEOE, através da sua Fundação, e as mútuas de seguros de acidentes de trabalho, cujo empregador é a AMAT, estariam envolvidas na participação das empresas na vacinação. De fato, já foram disponibilizados centros de saúde aos ministérios autônomos durante a pandemia e, a partir deles poderão realizar a vacinação e os testes em funcionários.
A primeira vaga, por exemplo, seriam as entidades colaboradoras da Previdência Social que prestaram assistência médica a mais de 16.000 pessoas por meio de seus hospitais, e deslocando profissionais para centros de saúde, residências para idosos e deficientes, hotéis médicos e hospitais de campanha.
Fonte: La Razón