O Governo Espanhol está se preparando para estender a cobertura dos empréstimos da ICO disponíveis até 31 de agosto, para que os inquilinos possam pagar o aluguel de sua residência habitual. A pasta liderada por José Luis Ábalos finaliza um Decreto de Lei Real que será lançado ainda antes do final de maio. As garantias da IOC são uma das medidas que integram o escudo social relativo à habitação, que inclui também a moratória do aluguel, a renegociação de aluguéis ou a prorrogação automática dos contratos por seis meses. Todas essas medidas beneficiam cerca de meio milhão de residências, segundo estimativas do ministério.
Estas bolsas funcionam desde abril de 2020, graças as diferentes prorrogações e baseiam-se num empréstimo do Estado até 5.400 euros por família para financiar um máximo de seis prestações mensais, a 900 euros por período. O dinheiro pode ser devolvido sem juros pelo prazo geral de seis anos, prorrogável até dez anos, excepcionalmente.
Desde que o Executivo aprovou no final de março de 2020 a linha de garantias para o arrendamento, administrada em conjunto com o Instituto Oficial de Crédito, pouco menos de 8.000 famílias em toda a Espanha se beneficiaram da ajuda.
As entidades que mais concederam empréstimos, com cerca de 1.300 aprovações por assinatura, foram o Santander, o CaixaBank e o Bankia, que operaram separadamente até o fechamento da fusão em março passado. As IOCs tiveram um impacto um pouco menor no BBVA, com cerca de 1.000 empréstimos. As outras 10 entidades que assinaram o contrato-quadro com a ICO, entre as quais o Triodos Bank, Cajamar, Liberbank, Unicaja ou Eurocaja Rural, teriam assinado algumas dezenas de contratos e, n melhor dos casos algumas centenas, segundo as mesmas.
Os cinco grandes bancos consultados – novamente contando o CaixaBank e o Bankia separadamente – não ofereceram dados oficiais devido ao “impacto residual e limitado” que a linha de garantias tem acarretado.
Fonte: Cinco Días / El País