O Governo Andaluz confina Écija (Sevilla), de 39.882 habitantes, e Sierra de Yeguas, em Málaga. As restrições em Granada serão ainda mais rígidas depois do aumento de infecções do novo coronavírus com a volta às aulas. São 501 casos por 100 mil habitantes, mas 44% dos leitos de UTI estão desocupados, explicou o ministro da Presidência da República, Elías Bendodo (PP), que destacou que Granada “não está em situação de fechamento”. O prefeito de Granada, Luis Salvador (Cs), alertou que não iria fechar a cidade.
A ordem obrigatória em Granada é que os colégios devem fechar às dez horas da noite e terá um rastreio nas residências universitárias com casos positivos. Além disso, o sistema de aulas “online” voltará por pelo menos duas semanas. Há cerca de 40.000 estudantes estrangeiros na Universidade de Granada, a cidade é a que mais abriga estudantes de Erasmus na Espanha, mas nenhuma medida concreta será adotada para controlar a mobilidade desses alunos. Ainda que tenham registrado uma forte movimentação na última semana nos bares e locais de entretenimento para jovens, esses estabelecimentos ainda não sofreram restrições. A Polícia Local atendeu 300 ligações na madrugada do último sábado. 80% das infecções são de pessoas entre 18 e 35 anos.
A comissão científica que assessora a “Junta” Administrativa aconselha o Governo andaluz sobre as restrições que devem ser aplicadas. O ministro da Saúde, Jesús Aguirre, alertou na semana passada que os números da capital granadina estão disparando e estão vinculados diretamente a comunidade universitária.