O roteiro de vacinação na Espanha já está traçado. Com exceção dos menores de 12 anos, para os quais ainda não existem medicamentos aprovados, a ordem já é clara, que será mantida por idade, com flexibilidade de 40 para menos, e os medicamentos para cada faixa. As previsões aproximadas já permitem antecipar um calendário indicativo. As pessoas com quarenta anos começaram a receber as doses em massa no início de junho e prevê-se que a grande maioria tome a primeira dose antes de julho e que completem o padrão ao longo desse mês. A previsão era que, com a vacina Janssen de dose única, a imunização de pessoas de meia-idade se acelerasse, mas das 5,5 milhões de doses planejadas para o segundo trimestre, chegaram pouco menos de 1,5 milhão.
A previsão é que Julho seja a vez do grupo com trinta anos para a maioria receber a primeira dose.
É improvável que o esquema vacinal correspondente a cada grupo mude: os maiores de 80 anos, já totalmente imunizados, receberam Pfizer e Moderna; os de 70 anos, também com o processo concluído, estes e alguns de Janssen, que não chegaram a tempo de conseguir grande cobertura. Os que têm entre 40 e 60 anos, correspondem à Janssen, Moderna ou Pfizer, embora a maioria receba esta última, pois representam mais de dois terços dos que chegaram à Espanha.
O progresso não é uniforme, mas, em geral, não há grandes diferenças entre os territórios da Espanha. Em quase todo o país, a realização da vacinação está sendo daqueles entre 50 e 59 anos (84,2% já receberam a primeira dose e 44,7%, a segunda) com a primeira de 40 e poucos anos (um terceiro já faz a primeira dose).
O progresso de vacinação não é linear já que todo início da chamada por idade começa forte, com todos indo, e depois perde ritmo: é sempre mais difícil finalizar um grupo por completo. Por isso, não faz sentido esperar para completar um grupo de idade para começar o próximo – isso atrasaria toda a estratégia.
Fonte: El País