O Conselho de Ministros aprovou o plano para a compra de veículos elétricos “Moves III”, com um orçamento de 400 milhões de euros, podendo atingir, se a procura o exigir, até 800 milhões. Foi dado um prazo de três meses para que as comunidades autônomas declarem os interessados neste investimento. O valor será destinado essencialmente a empresas particulares, trabalhadores por conta própria e autônomos na aquisição de veículos elétricos e na instalação de infraestruturas de carregamento.
Os incentivos para a compra desses automóveis vão depender das características de cada beneficiário para receber a ajuda e, do fato de um veículo com mais de sete anos de uso ser descartado. No caso de pessoa física ou autônoma, deveria enviar para sucateamento os modelos com mais de sete anos, incentivos para a compra de automóvel de passeio de célula a combustível, elétrico ou híbrido ‘plug-in’ com autonomia superior a 90 quilômetros pode chegar a 7.000 euros. Isto representa um acréscimo de 27,2% em comparação ao plano de “Moves” anterior, que contou com ajudas até 5.500 euros. Se nenhum modelo for descartado, o auxílio é de 4.500 euros. No caso de um automóvel híbrido ‘plug-in’ com autonomia elétrica entre 30 e 90 quilômetros, o auxílio ascende a 5.000 euros em caso de desmantelamento de um modelo antigo, ao passo que, caso não seja escolhida esta alternativa, os incentivos ascendem a 2.500 euros.
No caso das empresas, o auxílio dependerá do seu porte. Assim, as pequenas e médias empresas pymes que sucatearem um modelo com mais de sete anos e adquirirem um carro movido a hidrogênio ou célula elétrica terão um incentivo de 4.000 euros. No caso de grandes empresas, receberão 3.000 euros. Se nenhum modelo for descartado, a ajuda às pymes chega a 2.900 euros, enquanto para as grandes empresas é de 2.200 euros.
Fonte: El Economista