Mais de 44 milhões de euros são administrados atualmente pelo Conselho de Igualdade e Políticas Inclusivas da Espanha para custear um de seus maiores projetos atualmente. A ‘renta valenciana de inclusión’ concedera um benefício a pessoas de baixíssima renda no país atualmente, incluindo imigrantes.
Este benefício vem com mais vantagens do que seu antecessor, a ‘renta garantizada de ciudadania’, e não exige por exemplo, a permissão de residência para que o beneficiário receba esta renda, que será mensal. Os requisitos necessários são apenas estar inscrito em algum município por pelo menos um ano e ser maior de idade.
Segundo a conselheira Mónica Oltra, o acesso à renda garantida de cidadania no país era “muito restrito”, já que o solicitante deveria possuir dois anos inscrito na ‘Comunitat’, permissão de residência legal e ter entre 25 e 65 anos pelas regras anteriores. Agora, basta possuir uma residência efetiva em algum município espanhol e ter mais de 18 anos para solicitar o benefício no departamento mais próximo.
A ajuda mensal tambem aumentou: de 385,18 passou para 532 euros mensais – quantia correspondente ao IPREM. O benefício auxilia aqueles que se encontram sem renda, por desemprego, demissão, e aqueles que recebem menos de 80% do salário mínimo.
A renda atenderá aos beneficiários com regras. Aqueles que se comprometerem a seguir as orientações dos serviços sociais, para busca de emprego e reinserção no mercado de trabalho, recebem o valor de 532 euros por mês. Uma família de seis ou mais membros pode receber até 745,50 euros mensais. Caso o solicitante se recuse a seguir os planos traçados pelos orientadores municipais, a quantia se reduz a 266 euros por mês.
O objetivo é incluir a todos aqueles que não possuem nenhuma forma de renda, servindo de ajuda inicial para trabalhadores de volta ao mercado e imigrantes de baixa renda e desempregados. Além deste benefício, outros auxílios para alimentação, escola pública ou ajudas com transporte também podem ser acessadas através do governo de cada município.