Tornar-se autônomo, sem chefe, sem horário fixo, parece uma ideia promissora. Mas o que muita gente teme entra em jogo: os impostos. Por isso, faremos uma série de artigos para informar sobre todos os impostos que um trabalhador autônomo deve pagar na Espanha.
Basicamente, os autônomos precisam pagar IRPF e IVA na Espanha. No entanto, eles também têm obrigações extras, como contribuições para a previdência social.
Se você mora mais de 183 dias, por ano, na Espanha, torna-se o que é chamado de “residente fiscal”, o que significa que você deve pagar impostos sobre sua renda mundial. Isso inclui a receita que você gera na Espanha e em qualquer outro país do mundo. Portanto, você terá que cumprir todas as obrigações que o ano fiscal espanhol impõe.
O exercício fiscal, na Espanha, corresponde ao ano civil, de janeiro a dezembro. Nesse sentido, todos os autônomos devem apresentar declarações fiscais a cada 3 meses. Isso significa apresentar os impostos em janeiro, abril, julho e outubro. Além disso, o trabalhador independente, também, deve fazer declarações extras uma vez por ano.
Mas o que exatamente o autônomo informa nas declarações de impostos?
– Imposto de renda, incidente sobre a receita que gera.
– IVA, o acréscimo de 21% que deverá adicionar às suas faturas (adicionar ao preço dos seus serviços ou ao preço do produto).
– Caso você opere como uma empresa, terá que pagar imposto de sociedades. Nesse caso, o imposto exato é uma taxa fixa de 25%. No entanto, durante o primeiro ano em que se tem lucro, como empresa, e, no seguinte, paga-se apenas 15%.
Por fim, há um pagamento extra importante. Embora não seja um imposto, é uma contribuição mensal, que todo trabalhador independente deve pagar, enquanto estiver na Espanha, para a “Seguridad Social”.