A Comunidade de Madri lançou o maior processo de desinvestimento em terras públicas, na Espanha, com a venda de 191 lotes finalistas com os quais o governo regional, liderado por Isabel Díaz Ayuso espera entrar com 256 milhões de euros.
O objetivo desse plano não é outro senão aumentar a oferta de terrenos, para travar a subida dos preços das habitações na região. “Estamos aqui para facilitar a atividade e entendemos que, quando há mais terrenos no mercado, os incorporadores podem construir, a oferta aumenta e, portanto, o preço da habitação vai cair. Esse é o nosso principal objetivo, dar incentivos e facilitar aos empresários para colocar novos projetos em curso”, explica Martín, garantindo que essa medida visa “promover uma economia forte e competitiva”.
A venda de todos esses terrenos, que somam uma área de 932.000 m2, estava organizada para ser realizada nos próximos três anos, mas “em apenas um, conseguimos colocar 40% dos lotes no mercado e, antes do final do ano,chegaremos ao lançamento de 60% no mercado ”, afirma o conselheiro, que destaca o enorme apetite que tem detectado entre os investidores para a compra desses terrenos, que são finalistas e estão prontos para construir.
Os lotes que serão administrados pela Comunidade de Madrid estão distribuídos por 20 concelhos da região, sendo a maior oferta de terrenos residenciais em Alcalá de Henares, onde se localizam 31 lotes, bem como dois terrenos de uso terciário. Móstoles é o próximo município com 16 lotes para construção de moradias, embora, no total, acumule 30 lotes, já que existem outros 11 para uso terciário e três para uso industrial.
Na capital Madri, o governo regional vai dispor de 17 terrenos, dos quais 12 são residenciais, quatro industriais e um de uso terciário. Por sua vez, Colmenar Viejo fecha a lista dos municípios com maior oferta residencial, ao acumular nove terrenos com esse uso e 13 terciários, sendo que esse número monopoliza a maior oferta desse tipo de uso.
Fonte: El Economista