Com os mais de 1700 novos casos e mais 22 mortes por coronavírus, a presidente da Comunidade de Madri, Isabel Díaz Ayuso decidiu fechar a capital por dez dias, incluindo a próxima ponte de dezembro, para limitar a mobilidade e tentar conter as infecções por coronavírus antes que cheguem as férias de Natal.
O vice-ministro da Saúde Pública, Antonio Zapatero, argumentou que se trata de uma medida de precaução durante aqueles dias em que estima que a mobilidade é duplicada e até triplicada em comparação com um fim de semana normal.
Assim, como nas duas pontes anteriores, a população madrilenha ficará confinada ao perímetro durante a ponte que inclui os feriados do Dia da Constituição (domingo, 6/12, que passa para segunda-feira, 7/12 e da Imaculada Conceição (8/12), a época em que tradicionalmente há muitas visitas à capital. O toque de recolher será mantido das 00:00 horas às 06:00 da manhã.
O Ministério da Saúde também baixou o limite pelo qual decide aplicar ou não restrições à circulação nas diferentes áreas básicas, que a partir de agora será de 400 casos por 100.000 habitantes (antes era de 500). No nível geral de toda a comunidade, a incidência acumulada caiu de 300 para 297 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, segundo Zapatero.
Desde a última segunda-feira (23), medidas restritivas foram aplicadas a seis novas áreas básicas (Vicálvaro-Artilleros e La Elipa, em Madri, Cuzco, Castilla la Nueva e Alicante em Fuenlabrada e La Moraleja) e as restrições serão retiradas em sete outras áreas cuja incidência caiu mais de 50% nos últimos 14 dias.
Em Madri, as áreas liberadas do confinamento perimetral são Nuñez-Morgado, Puerta del Ángel, Villaamil e Virgen de Begoña. As zonas de Pintores em Parla, Doctor Tezanos e Barrio del Puerto, em Coslada também foram liberadas.
Ayuso foi contra os fechamentos perimetrais mais dias do que o necessário quando o estado de alarme foi decretado e optou por que fossem feitos apenas nos horários de grande mobilidade.