O Governo da Comunidade de Madri quer permitir, com a autorização do Ministério da Saúde, que as farmácias façam o teste do antígeno a partir de dezembro. Segundo o ministro da Saúde, Enrique Ruiz Escudero, esses testes serão feitos em áreas específicas que serão desinfetadas após cada teste. A população de triados será determinada pelo governo regional e serão coletados os dados necessários para sua transferência para a Direção Geral de Saúde Pública.
Antes de iniciar o teste, um curso de treinamento será ministrado aos farmacêuticos. O vice-ministro da Saúde Pública, Antonio Zapatero, confia na colaboração de cerca de 600 farmácias, o que significaria poder fazer muitos exames. Ele deu como exemplo que este procedimento, a realização massiva de “testes”, a milhões de cidadãos, tem permitido o controle da pandemia na Eslováquia.
É um primeiro passo, englobado em uma estratégia em várias fases, de forma a permitir o autoteste como sistema de controle epidemiológico em curto espaço de tempo, o que junto com as futuras campanhas de vacinação deve começar a colocar uma barreira real ao avanço da a pandemia. Este plano foi desenvolvido pelo Vice-Ministro da Saúde Pública, José María Antón.
Aliás, o Ministério da Saúde já estuda a possível aplicação de um teste de saliva, como o desenvolvido no Hospital Carlos III, para a determinação dos casos de Covid. O autodiagnóstico é um passo além do teste de antígeno, “a próxima evolução”. A Universidade Autônoma de Madri trabalha desde o final de outubro em um ensaio clínico desses testes de saliva elaborados por pesquisadores do Hospital Carlos III-La Paz.
De acordo com os dados coletados até agora pelos responsáveis, eles estimam uma sensibilidade em torno de 98% e especificidade acima de 95%. Porém, o teste diagnóstico promovido por esses pesquisadores está em fase de validação como um autoteste.