A Comunidade de Madrid planeja, para este fim de semana, confinamento seletivo das áreas de maior influência do coronavírus devido ao “crescimento sustentado” da pandemia. O objetivo é “restringir a mobilidade e a concentração de pessoas” na região. A medida não diz respeito apenas para a capital, mas também para os municípios. O anúncio foi feito pelo vice-ministro da Saúde Pública, Antonio Zapatero, que indicou que existe um crescimento das infecções.
Está descartado um estado de alarme como o decretado em março passado. “O fechamento de Madrid não está previsto. Novas limitações serão impostas na próxima sexta-feira incluindo restrições à mobilidade. Também pensam em rever a capacidade da indústria hoteleira, embora não esteja previsto encerrá-la.
Serão estabelecidas medidas de todo tipo, tanto para limitar a concentração de pessoas, quanto para confinamento seletivo nas áreas básicas de saúde com maior incidência, que continuam sendo as do sul da cidade e da região.
O vice-ministro da Saúde Pública lembrou que foram realizados confinamentos parciais, com sucesso, em cidades como Tielmes, para impedir a propagação da pandemia. Porém, Tielmes tem 2.700 habitantes e as áreas mais afetadas na capital e na região são bairros que possuem uma média de 150.000 habitantes cada, então as dificuldades estruturais que essas áreas têm geram dúvidas de como aplicar as medidas.
Zapatero revelou ainda que o executivo regional propõe que as quarentenas sejam reduzidas para sete dias em vez de duas semanas. “Quarentenas curtas concluídas valem mais do que longas sem conformidade”, enfatizou. Declarou também “medidas restritivas” à concentração de pessoas e à mobilidade dos cidadãos em toda a região. Até agora, não mais do que 10 pessoas podem se reunir nas esferas pública e privada.