2020 trouxe a cifra mais alta de estrangeiros que adquiriram a nacionalidade espanhola desde 2016. As origens mais frequentes dos novos nacionalizados são Marrocos, Colômbia e Equador. O número de residentes estrangeiros que adquiriram a nacionalidade espanhola em 2020 atingiu 126.164 pessoas, valor que representa um acréscimo de 27,5% em relação ao ano anterior. Dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Nos números históricos recolhidos sobre esta matéria, desde 2013, o INE destaca como entre aquele ano e 2015 houve uma diminuição gradual da concessão de nacionalidades no país. Assim, dos 225.793 concedidos em 2013, foram para 205.880 em 2014 e 114.351 em 2015.
Em 2016, esse número subiu para quase 151 mil, atingindo o maior pico dos últimos anos, já que um ano depois, em 2017, a aquisição da nacionalidade caiu para 66.498. Em 2018 eram 90.774 e, em 2019 98.954. Em 2020, tal como arrecadado pelo INE, este número voltará a ultrapassar os 100.000.
Por nacionalidade, a origem mais frequente foi Marrocos (28.258), Colômbia (9.010) e Equador (8.328). No entanto, o país de nascimento mais frequente nas aquisições de nacionalidade espanhola foi a Espanha, com 26.407 casos. O INE aponta que a maioria são crianças (81,4%, com menos de 10 anos). Entre os nascidos fora da Espanha, por seu lado, o país de nascimento mais frequente foi o Marrocos, com 13.047 aquisições de nacionalidade.
Por sexo, as mulheres são maioria, já que representam 53,2% da população nacionalizada no ano passado. Em termos de perfil, os cidadãos entre os 30 e os 39 anos têm constituído o maior grupo em termos de aquisições de nacionalidade espanhola, seguido de perto pelo grupo dos 40 a 49 anos.
A Catalunha (com 34.924 casos) e a Comunidade de Madri (com 25.284) concentraram 47,7% das aquisições de nacionalidade espanhola em 2020. Por seu lado, Extremadura (574) e La Rioja (841) eram as comunidades autônomas com o menor número de aquisições de nacionalidade.
Fonte: El Mundo