As vendas de casas novas na construção cresceram mais de 7% em 2020, em meio à pandemia, segundo dados do Ministério dos Transportes, Mobilidade e Agenda Urbana. Apesar da Covid-19, o preço das casas de construção nova permaneceu estável, de acordo com o Perfil de Comprador de Casa de Construção Nova de 2020 elaborado pela Aedas Homes. Este estudo foi realizado numa amostra de mais de 2.300 novos clientes, revelando que o preço médio de venda da promotora foi de 338.000 euros, exatamente o mesmo valor de 2019.
De acordo com a análise da empresa, o comprador tem idade média de 43,4 anos e a maior parte das casas são adquiridas por casais (81,8% dos casos). Nove em cada dez compradores são espanhóis, enquanto os de Madri representam 37,5% da demanda nacional total. 9,1% das aquisições foram realizadas por estrangeiros, liderados pelos britânicos (15,8%), seguidos pelos suecos (9,3%) e holandeses (7%).
Em relação ao tipo de casas ou apartamentos adquiridos, a preferência são as que possuem balcão ou jardins. Os clientes têm optado por uma dimensão maior, com áreas de lazer e espaços exteriores de 26 e 151 m2 em média, com cômodos que possam viver vários membros ou aquelas com famílias reduzidas.
Após o confinamento vivido, a busca por mais espaço passa a ser um aspecto primordial para a demanda. Assim, metade das aquisições correspondeu a apartamentos com balcões, coberturas, habitações unifamiliares ou andar térreo com jardim. Em termos de estadias, as residências com três quartos lideraram (50,4%), enquanto as residências com um quarto representaram 1,7% das compras.
Outra conclusão é que quase 80% dos compradores adquiriram o que será sua casa habitual, destes, 45% compraram a primeira casa, enquanto 34% responderam à chamada demanda de reposição que já possui uma casa e deseja mudar para outra que seja mais adequada às suas necessidades.