Os trabalhadores independentes são um dos grupos mais afetados pelo estado de alarme anunciado pelo Presidente do Governo, Pedro Sánchez, para controlar a pandemia. Os profissionais que atuam em setores como comércio, cultura, eventos, atividades de transporte ou vida noturna serão diretamente prejudicados e enfrentarão uma situação muito delicada.
Por isso, a Associação de Trabalhadores Autônomos (ATA) elaborou algumas medidas emergenciais para evitar o fechamento de empresas como estender a ERTE até 31 de maio de 2021.
Entre outras medidas, a ATA exige a suspensão de qualquer aumento ou criação de impostos, como também a redução do IVA para hotéis, cabeleireiros, ginásios, etc. Expansão das linhas de liquidez da ICO e que se aumente os períodos de carência de amortização de capital por mais um ano.
Além disso, pediram um plano de ajudas de aluguel para os autônomos que são obrigados a encerrar totalmente a atividade e, progressivamente, para aqueles que têm outras restrições. Moratória e diferimento de impostos até 30 de junho.
O Sindicato das Associações de Trabalhadores e Empresários Autônomos (Uatae) destaca que o estado de alarme é um instrumento útil se forem implementadas medidas de reforço para a área da saúde e para a economia, segundo María José Landaburu, secretária geral da organização.
Uatae afirmou, neste sentido, que este estado de alarme traga também um programa econômico abrangente de apoio aos trabalhadores autônomos e aos setores mais afetados pela pandemia e as diversas restrições. Por isso, pedem que esse amplo programa econômico inclua medidas que vão da proteção social à tributação, à liquidez e à renda das instalações profissionais.