Com a pandemia do novo coronavírus, o mercado laboral perdeu 400.000 espanhóis em um ano, mas em compensação acrescentou 125.000 estrangeiros. O Instituto Nacional de Estatística (INE) detectou uma grande queda na força de trabalho nativa desde o surto de Covid-19.
A crise do coronavírus desencadeou um fenômeno que surpreende até os especialistas: nos últimos doze meses, a força de trabalho perdeu 406 mil espanhóis, mas ao mesmo tempo agregou outros 125 mil estrangeiros que vieram ao território espanhol em busca de oportunidades. É o que revela a última Pesquisa da Força de Trabalho (EPA).
Há anos as pesquisas do INE mostram que o mercado de trabalho espanhol perde mão de obra nacional, mas este ano os números aumentaram e até por isso os índices de pessoas com Paro e ERTE também subiram.
Enquanto isso, outra pesquisa foi realizada sobre o novo formato de trabalho. Conforme divulgado no jornal El Economista, mais da metade dos espanhóis não querem voltar a tradicional estrutura de 9 a 17 horas de trabalho.
A realidade do teletrabalho fez com que as equipes de gestão se concentrassem na resiliência e na segurança de suas empresas. Por sua vez, os funcionários estão usando este momento de mudança como uma oportunidade para reavaliar suas prioridades e planejar o futuro em torno do que realmente importa para eles. À medida que o trabalho e a vida pessoal mudam, os funcionários têm mais disponibilidade para conciliar os dois.
A nova estrutura de trabalho pode trazer novas inspirações, trabalhos mais ágeis, satisfatórios e humanos.