O Ministério da Saúde reluta em decidir um dia exato para o fim do uso obrigatório de máscaras. A previsão é que esta medida avance aos poucos e inicie com a eliminação do uso em espaços abertos. O objetivo é manter o uso obrigatório até que 50% da população tenha tomado a vacina por completo. Atualmente, de acordo com o balanço mais recente, 45,8% já tomou a primeira dose e 27,4% já se vacinaram completamente. Em Moncloa, eles confiam que os prazos para a chegada das doses sejam cumpridos e que este cenário possa ser cumprido ao longo de julho. Nas últimas semanas as previsões de entrega da vacina estão sendo monitoradas ainda mais de perto do que o normal para garantir que isso não seja interrompido. Só nesta semana a previsão é de que 3,5 milhões de doses sejam distribuídas entre as comunidades: 1,3 milhão da Pfizer que chegou na última segunda-feira e à qual se somam mais 1,1 milhão nesta quarta-feira; 300.000 da Moderna que chegaram no sábado e depois mais 300.000 desta marca que chegarão entre hoje e amanhã.
Antes de se comprometer a marcar o dia em que os cidadãos poderão andar na rua sem máscara, o Governo considera fundamental garantir um elevado percentual de pessoas imunizadas. Algo em que coincide com a Comunidade de Madri, uma das regiões que tem sido mais cautelosa quanto à possibilidade de começar a retirar as máscaras. A retirada da máscara, deve ser condicionada principalmente pela situação epidemiológica e pela vacinação. “Se estivéssemos no horizonte de 50% da população-alvo, seria hora de pensar em libertar a população da máscara ao ar livre”, disse o Ministro da Saúde Enrique Ruiz Escudero. Ele ainda acredita que isso poderá ser alcançado até o final de junho. Porém, a partir de Madri querem que a decisão seja tomada de forma “coordenada” com todas as regiões, visto que a vacinação avança de forma semelhante em todo o território.
Fonte: La Razón