O Ministério das Universidades e as Universidades espanholas CRUE reuniram-se, na última semana, para tratar do início do ano letivo de 2021-2022. Eles mantiveram o compromisso de apostar nas aulas presenciais para o início do curso, sempre atendendo às orientações das autoridades de saúde. Assim, as universidades devem aplicar as recomendações feitas pelo Ministério da Saúde, em colaboração com o Ministério das Universidades, publicadas em março passado, e que foram aprovadas no âmbito da Comissão de Saúde Pública do Conselho Interterritorial de Saúde.
No encontro, foi acordado que deve ser mantida uma distância de pelo menos 1,5 metros entre as pessoas nos espaços do centro universitário. Além disso, em níveis de alerta 1 e 2, será possível avaliar a possibilidade de flexibilizar essa distância para 1,2 metros em sala de aula, tendo sempre em consideração o contexto específico de cada Comunidade Autónoma e respondendo às medidas tomadas pelas autoridades de saúde.
Obviamente será necessário do uso adequado da máscara e higienização das mãos, medidas básicas que devem ser enfatizadas para evitar a transmissão. O mesmo acontece com a ventilação e limpeza frequentes dos espaços. Em função da evolução da campanha de vacinação e da melhoria da situação frente à Covid-19, a adoção de novas medidas será constantemente avaliada.
Em relação à situação dos refugiados afegãos transferidos para Espanha, a delegação da CRUE comunicou ao Ministério a sua vontade de acolher no Sistema Universitário Espanhol professores e estudantes afegãos que foram evacuados, nas últimas semanas, devido a ameaças do regime talibã.
Será criado um grupo de trabalho e procedimentos e, com as Comunidades Autônomas, transmitir respostas e ações concretas que ajudem a aliviar a situação. Assim, o próprio Ministério das Universidades coordenará com as diferentes instâncias do Governo uma ação solidária e conjunta para atender os refugiados universitários afegãos.
Fonte: Gobierno de España