O Ministério Público de Segurança Viária, enviou um ofício à Polícia Rodoviária na qual pede o aumento do controle de teor alcoólico e, da ação penal por dirigir alcoolizado em todas as vias, o que resultaria em mais multas. Além disso, pediu o aprimoramento do funcionamento dos radares de velocidade nas áreas urbanas, com o objetivo de implantar o limite de velocidade de 30 km/h nas vias de mão única. O anúncio foi feito em entrevista coletiva pelo Procurador de Segurança Viária, Bartolomé Vargas que insistiu que; é imprescindível aumentar o número de controles de velocidade e álcool e, rejeitou que sejam “medidas de arrecadação”, mas sim, “medidas que protegem aos bons motoristas”.
O que o Ministério Público pretende é que mais multas sejam aplicadas, não só quando a taxa de 0,6 miligramas de álcool for ultrapassada, mas também quando houver uma taxa menor (entre 0,6 e 0,4), nos casos em que o condutor apresente sinais evidentes de embriaguez ou realizou manobras irregulares, que evidenciam a influência do álcool ao dirigir.
Todos os anos são aplicadas cerca de 1.000 condenações por excesso de velocidade e, cerca de 50.000 por consumo de álcool ao volante, razão pela qual o Ministério Público solicita a intensificação do processo criminal no crime de condução sob a influência do álcool.
A proposta foi justificada pelos altos índices de acidentes atualmente. Vale lembrar que 30% dos acidentes de trânsito, são por excesso de velocidade e 25% por álcool. Vale lembrar que, os policiais locais estão atentos aos dispositivos vendidos no comercio, que dão informações aos motoristas sobre os aplicativos que detectam os controles de velocidade e de álcool, evitando assim, serem multados.
Fonte: La Razón