O ministro das Universidades anunciou que as próximas turmas terão aulas presenciais nos campus, com medidas extremas de higiene (distância e ventilação). A reação das pessoas foi uma mistura de descrença, esperança e alegria. E isso, cresce ainda mais, ao ter em conta as medidas que a ministra, Isabel Celaá vai propor às comunidades autônomas para retomada das escolas em setembro, como a separação entre os alunos nas salas de aula de 1,2 metros.
Em coletiva de imprensa, Celaá se orgulhava de que a Espanha está como a Suécia, o único país que manteve as salas de aula e que abriu todo o curso, com uma porcentagem de grupos em quarentena que não ultrapassou a 2%. Algumas estimativas preveem que, em todo o mundo, talvez 10 milhões de alunos não voltem à sala de aula por enquanto, 24 milhões se também tivermos em conta o ensino superior.
Sem classes online, os alunos vão deixar atrás as aulas através de uma tela, e isso é algo positivo. As classes presenciais, são associadas a uma melhor compreensão, especialmente quando se trata de textos informativos e de exposições, de acordo com um relatório da OCDE com base nos dados do Informativo PISA 2018.
Castells revelou os planos de setembro, em uma conferência conjunta de imprensa com a Ministra Celaá, para discutir o destino dos 4,7 bilhões de Bruxelas que serão revertidas na digitalização, modernização da formação profissional ou para promover a universalização da educação infantil. E detalhes desse plano foram expostos, com um compromisso de aumentar 27% as vagas em centros públicos nos próximos três anos.
Fonte: El País