Madrid é a região espanhola com mais alunos em centros puramente privados (15,8%) e tem 29,6% em escolas concertadas. Escolas concertadas são escolas privadas com financiamento público, ou seja, o aluno paga menos ou, dependendo do caso, não paga. Somando os dois (45,4%) só é superado pelo País Basco (48%). Apenas 40% dos alunos da capital frequentam as escolas públicas, contra 55% em toda a região, 67% na Espanha e 81% na União Européia.
Sempre foi assim? Não. Desde o ano letivo de 1994-1995, o último com governo socialista, o de Joaquín Leguina, na Comunidade de Madri, o volume de estudantes públicos na região caiu 5 pontos. De fato, Madrid perdeu três vezes mais alunos no público do que a média nacional (1,6 pontos).
No ano letivo 2019-2020 não havia vagas suficientes para que os 40.000 alunos entre 12 e 18 anos de 9 dos 21 distritos da capital continuassem estudando na escola pública e em suas zonas: muitos tiveram que escolher entre ir para outro distrito, um dos 33 centros concertados próximos (por 16 públicos), ou para algum privado puro. No ano letivo 2021-2022, 17.976 jovens de toda a região ficaram sem vaga nos cursos de formação profissional presencial de nível superior de sua escolha e 6.938 nos de nível intermediário. Finalmente, para o ano letivo 2022-2023, mais de 8.000 crianças ficaram sem vaga nas creches públicas de Madri, onde só houve vagas para 4.312 candidatos: a maioria terá que escolher entre deixar os filhos em casa ou pagar para creche particular.
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