A atratividade da Espanha para as maiores companhias aéreas de baixo custo europeias ficou clara no primeiro semestre de reativação do tráfego. A líder do setor, a Ryanair, movimentou 19,9 milhões de viajantes de ou para Espanha e está apenas a três pontos percentuais do seu recorde no mesmo período de 2019.
Depois disso, a Vueling reaparece, com 10,9 milhões de utilizadores e uma taxa de recuperação de quase 82%. O grupo Iberia, com o contributo da Iberia Express e da Air Nostrum, situa-se entre as duas referências low cost com 11,3 milhões de passageiros, o que significa estar em 84% do volume obtido em junho de 2019.
Segundo a Aena, organização que administra o aeroporto de Madrid, o retorno de 82% do tráfego com 104,9 milhões de passageiros em seus terminais, e 91% das operações (1,02 milhão de pousos e decolagens) nos primeiros seis meses se deve muito ao despertar da empresa norueguense Easyjet, que havia passado por uma crise, mas que conseguiu se reerguer.
A Aena revelou também que obteve uma taxa de recuperação de 89,2% em junho em relação ao mesmo mês de 2019, atingindo 24,3 milhões de viajantes. A movimentação de aeronaves foi de 211.768, com retorno de 93,8% do tráfego de aeronaves, e a carga atingiu 80.068 toneladas, 3,5% acima do mês comparável de 2019. Do total de viajantes em junho, 16,5 milhões viajaram em voos internacionais (14,4% menos que em junho de 2019) e 7,7 milhões viajaram em voos domésticos (apenas 2,2% menos).