Mesmo com 76.216 desempregados a mais e de uma contratação 26% menor do que há um ano, o aumento do desemprego é 15,5% menor do que em janeiro de 2020. Anteriormente, apenas em três ocasiões desde 2008, o aumento do número de pessoas cadastradas foi menor, conforme destacado pelo Ministério do Trabalho nos dados de desemprego cadastrado divulgados na manhã desta terça-feira (02/02). Esse é o menor aumento neste mês desde 2018, quando aumentou em 63.747 pessoas.
Em todo o caso, há 710.000 desempregados a mais do que em janeiro de 2020, até 3.964.353 desempregados, 21,8% a mais que há um ano, aos quais se somam os 739.000 trabalhadores da ERTE com os quais janeiro terminou representam 5,15% dos membros do Regime Geral. O volume total de desocupados atingiu no final do primeiro mês do ano a cifra de 3.964.353 desocupados, o que representa 710.500 desocupados há mais de um ano (+ 21,8%).
O desemprego aumentou em todos os meses de janeiro sem exceção desde 1997. Seu maior aumento neste mês ocorreu em 2009, com mais 200.000 desempregados. No primeiro mês de 2021, a Previdência Social perdeu em média 218.953 contribuintes em relação a dezembro (-1,15%), o que posicionou o total de empregados em 18.829.480 contribuintes, segundo dados do Ministério da Inclusão, Previdência Social e Migrações, que destacou que esta diminuição no número de membros é ligeiramente menor do que em janeiro de 2020. O sistema somou 39.814 contribuintes em janeiro, para um total de 19.105.081 pessoas ocupadas.
Este é o oitavo mês consecutivo em que as matrículas aumentam na série com ajuste sazonal. No último ano, a Previdência Social perdeu 335.014 filiados em valores médios (-1,7%), o que representa uma moderação de quase três pontos em relação à taxa interanual de junho (-4,58%), quando perderam quase 900 mil filiados em um ano. O número de trabalhadores na ERTE encerrou o mês de janeiro em quase 739 mil pessoas, 35.625 a mais na ERTE na série revisada.