Em fevereiro de 2019, um ano antes do início da pandemia sanitária, para comprar uma casa na Espanha tinha de pagar, em média, 1.694 euros/m2. Quatro anos depois, o preço das casas à venda subiu 15,7%, situando-se em 1.960 euros/m2 no final de fevereiro de 2023, segundo um relatório publicado pelo idealista. Neste período, o crescimento da inflação foi de 14,5% de acordo com o INE.
Apenas cinco capitais do país evitaram a alta dos preços, sendo Barcelona o único grande mercado onde foram registradas quedas. Em Barcelona, as casas à venda ficaram mais baratas 4,3% face a fevereiro de 2019, passando de 4.240 euros/m2 para 4.059 euros/m2. Mesmo assim, continua sendo a segunda cidade mais cara do país para comprar um imóvel. Outras cidades em que o preço de venda caiu nestes quatro anos são Palencia (-9,5%), Jaén (-6,9%), Zamora (-4,3%) e Lugo (-2,4%), enquanto em Ciudad Real não houve nenhuma mudança.
Em 23 capitais, os imóveis à venda ficaram mais caros em dois dígitos, enquanto 14 delas ultrapassaram o aumento médio nacional. Santa Cruz de Tenerife é a capital onde o preço das casas à venda mais subiu nos últimos quatro anos, 29,3%. Em fevereiro de 2019, as casas estavam pagas ao valor de 1.349 euros/m2, enquanto no mesmo mês de 2023 o preço se situava nos 1.745 euros/m2.
Seguem-se os aumentos em Cuenca (24,6%), Palma (23,2%), San Sebastián (22,6%), Huesca (22,5%), Málaga (20,4%) ou Valência (20,1%). Também acima da média nacional estiveram as subidas de preços em Alicante (19,6%), Vitória (18,3%), Badajoz (18%), Pontevedra (18%), A Corunha (17%), Cádiz (16,3%) e Granada (15,9 %).
Por sua vez, entre os outros grandes mercados, os preços cresceram 9,9% em Bilbau, 9,4% em Saragoça, 7,2% em Sevilha e 6,8% em Madrid.
O que aconteceu com o aluguel?
O preço do aluguel em todo o país também experimentou aumentos nos últimos quatro anos. Neste caso, ao comparar os preços registados em fevereiro de 2019 e os registados em fevereiro de 2023, o resultado é que as rendas cresceram 11,4% nesta época, passando de 10,5 euros/m2 para 11,7 euros/m2. Em todas as capitais provinciais, os arrendamentos são agora mais caros do que há quatro anos, com Valência na liderança.
Na Cidade de Turia, a renda encareceu 37,9% face a fevereiro de 2019, segundo dados do idealista, passando de 8,3 euros/m2/mês para 11,5 euros/m2/mês. As cidades de Alicante (35,7%), Huesca (35,4%), Castellón de la Plana (31,6%) e Teruel (30,4%) também registraram aumentos superiores a 30%. Acima da média nacional sobem outras 38 capitais, entre elas Girona (28,9%), Almeria (28,9%), Soria (26,9%), Cádis (26,7%), Múrcia (26%), Ourense (25,7%), Jaén (25,5 %) e Lérida (25,1%). Córdoba é a única capital em que os preços durante esse período permaneceram estáveis.
Dos grandes mercados, além de Valência, Bilbao (13,6%), Zaragoza (14,1%), Palma (15,4%), Barcelona (19,8%) e Málaga (24,1%) também registraram aumentos de preços de aluguel de dois dígitos no últimos quatro anos. Por seu lado, Madrid é onde o preço menos aumentou, com uma subida de 5,6%, seguida de Sevilha (7,7%).
Venda vs Aluguel
Embora na maioria os preços de aluguel tenham subido mais do que os preços de venda, em um total de nove capitais o comportamento foi inverso. Em Santa Cruz de Tenerife, os preços de venda cresceram 11 pontos percentuais a mais que os do aluguel, enquanto em Pontevedra foram 9,4 pontos percentuais. Seguem-se San Sebastián (8,7 pontos), Palma (7,8 pontos), Córdoba (3,3 pontos), Badajoz (2,2 pontos), Valladolid (1,5 pontos), Madrid (1,2 pontos) e Cuenca (0,6 pontos).
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