Presidente e CEO da Pfizer na Espanha desde abril de 2017, Sergio Rodríguez não hesita em qualificar este momento como “positivo e emocionante”, com grandes desafios a enfrentar, especialmente neste último ano marcado pela pandemia. Hoje, como nos últimos meses, a empresa está envolvida no debate das terceiras doses da vacina que desenvolveram em conjunto com a empresa BioNTech.
Segundo Rodríguez, um ensaio clínico está sendo conduzido para avaliar a segurança, tolerabilidade e eficácia de uma dose de reforço de BNT162b2. Ambas as empresas viram dados encorajadores no ensaio de reforço em andamento de uma terceira dose da vacina BNT162b2 atual. Os dados do estudo inicial demonstram que uma dose de reforço administrada seis meses após a segunda dose tem um perfil de tolerabilidade consistente enquanto causa altos níveis de neutralização contra o tipo selvagem e a variante Beta, que são 5 a 10 vezes maiores do que após duas doses primárias. No entanto, as empresas esperam lançar dados mais definitivos em breve e qualquer atualização da vacina ou reforço estaria sujeita à aprovação regulatória ou liberação.
Com base nos dados disponíveis até o momento, a Pfizer e a BioNTech acreditam que uma terceira dose poderia ser benéfica entre seis e 12 meses após a segunda dose para manter os níveis de proteção elevados.
Fonte: La Razón