O Ministério da Saúde e da Família detectou o primeiro caso de coronavírus Covid-19 ligado à cepa sul-africana em um paciente internado em 25 de fevereiro que havia estado na Guiné Equatorial com uma organização não governamental (ONG).
Conforme explicou o ministro da Saúde andaluz, Jesús Aguirre, o paciente já está em casa com uma evolução favorável após ter sido internado com pneumonia e não há evidências de que tenha tido contatos com outras pessoas.
O Governo Andaluz já manifestou a sua preocupação com o impacto que a expansão de outra cepa do coronavírus, a britânica, pode ter na evolução da pandemia nos próximos dias.
A variante britânica, conhecida pelo nome de B.117, já responde por 60% das infecções na comunidade, segundo dados do Ministério da Saúde e Famílias, mas há grandes diferenças entre as províncias, portanto a possibilidade de deslocamento entre territórios poderia facilitar a sua disseminação e, em última instância, o aumento das infecções na comunidade, uma vez que essa cepa é transmitida, em princípio, com mais facilidade.
O próprio conselheiro Aguirre explicou após o último Conselho de Governo que em Almería 93% das infecções são da responsabilidade desta variável, enquanto em Cádiz e Granada a percentagem ronda os 75%.
Em contrapartida, apenas 11% das infecções em Huelva vêm desta cepa, que causa 18% dos casos em Córdoba.